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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010



O Natal do Velhinho deveria ser o Natal do Menino.

De um lado um velhinho, de coração bom claro, talvez por isso ele se sobressaia sobre os demais dessa idade, pois hoje nessa sociedade excludente não é tão comum se dar merecida atenção à 3ª Idade. De um outro lado um menino, de coração bom também, porém era filho de Pais pobres, por pouco ele não nasceu em meio ao nada, teve a sorte de ter um pai zeloso que mesmo de um estábulo conseguiu dar ao seu filho, ainda que adotivo, algum conforto.

O velhinho dá presentes materiais. O menino dá presentes espirituais.

Nisso consiste o segredo da altíssima aceitação e propaganda do Papai Noel para as crianças. Convenhamos que hoje em dia o mundo já não liga para o espiritual. Vale mais quem tem mais! O SER humano não é nada. O TER domina a mente dos homens. Por isso é que cada vez mais desprezamos o menino pobre, que era rei, mas nasceu em meio a palhas, depois foi o Rei que em vez de coroa de diamantes, preferiu a coroa de espinhos. Poderia morrer cercado de médicos e em uma cama, mas preferiu morrer de braços abertos, pendurado por pregos e sendo caçoado por insensíveis soldados. Nessas horas, devemos perceber uma, das metáforas do nascimento de Cristo, o que fica subentendido é que, tendo Jesus, sendo filho de Deus, e considerado aquele que nos traria a paz, por que então, ele nasce em meio a fenos?! Está aí, uma metáfora belíssima, onde percebemos que Jesus desde nascer nos mostra que dinheiro e riqueza não são fundamentais para nós seres humanos. Ele nasceu pobre, mas foi feliz, e teve a felicidade porque era rico no seu espiritual. E esse era o seu Reino!

O que vale hoje não é irmos a Missa pra alimentar a alma. O importante é mesmo trocar presentes, alimentar-se fisicamente em um banquete preparado para nós. Entretanto, isso é o que o mundo impõem sobre cada um de nós.

Não! Não caiamos nessa tentação! Sejamos firmes na fé que um dia recebemos e se não a recebemos, tenhamos a consciência de ver que o Natal não é a festa do Papai Noel, até porque essa figura surgiu de um santo, chamado Nicolau, e certamente se hoje o entrevistassem, ele diria: “Não sou eu o centro das atenções! É Ele, é Jesus! Rô, rô, rô. Ele sim é a verdadeira Alegria do Natal”.

Deixemos o consumismo de lado, e levemos ao centro de nossas casas a figura do meninozinho Rei, pobre Rei, mas o mais poderoso de todos os outros. Ele que já sofreu tanto na terra e por nós quis morrer, que nos ensinou o jeito de gozarmos da eterna felicidade, que nos disse que tudo que O fosse pedido, seria realizado, que nos deixou tantos e tantos valores. Não seria justo nesse momento, fazê-lo sofrer no céu, ao se ver novamente esquecido por aqueles que amou e ainda ama. Tenhamos nesse Natal a esperança do nascimento do pequeno Príncipe não na manjedoura do nosso desprezado presépio, mas na manjedoura preferida Dele, o nosso coração. É aí que ele quer fazer morada, nascer, crescer e viver, para que assim quem sabe, Ele transforme muitos e muitos corações e tenhamos o então sonhado: Mundo de Paz.


Autor: Leonardo Monteiro, calouro do curso de Jornalismo, (FEAPA), colaborador do Jornal Voz de Nazaré e do Site do Colégio Madre Celeste.